Meu bem, Volto Já.

Informações
do desfile

O bloco carnavalesco ‘Meu Bem, Volto Já! é um filho legítimo do bairro do Leme. O bloco foi fundado em maio de 1994 para comemorar o centenário do bairro. O primeiro desfile aconteceu no Carnaval de 1995,

O ‘Meu bem’ teve o ilustre apadrinhamento dos blocos do Barbas, do Simpatia é Quase Amor, e do Bloco de Segunda. Elke Maravilha foi a madrinha e o bloco contou também com o apadrinhamento de dois históricos moradores do bairro, Nelsinho Rodrigues (filho do Nelson Rodrigues) e Ted Boy Marino.

O bloco desfila com sambas autorais e se caracterizam pela crítica política oportuna, pela fina ironia ou pelo humor debochado que caracteriza o Carnaval de rua. O amigo e compositor Toninho Geraes foi o autor do primeiro samba. Em 1997, Alvaro Maciel e os irmãos Maurício e Wanderley Monteiro, músicos, crias do Morro da Babilônia, ganharam o samba. Seguido por uma sequência da parceria Galloti, João Pimentel, Lefê de Almeida, Marceu Vieira e Samir Abujamra.

A bateria do ‘Meu bem’ – como legítimo coração do bloco – nasce da fusão entre morro e asfalto. Foi composta por músicos-instrumentistas do bloco Aventureiros do Leme (grupo das comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira) e outros moradores do bairro, desde sua fundação até 2015. Compunham a bateria também integrantes de outros blocos da cidade. Em via de mão dupla, vários integrantes do ‘Meu bem’ formavam uma ala para participar dos desfiles do ‘Aventureiros’. Nesses anos de parceria, a bateria do ‘Meu bem’ era comandada pelo Mestre Davi (hoje chef premiado do Bar Davi). De 2016 em diante, a regência fica por conta do Mestre Penha e Moyses Cohen.

A partir do carnaval de 2011 o bloco ganhou de presente uma ala de baianas, formada por frequentadoras históricas do ‘Meu bem’ que se organizaram para apresentar essa novidade e produzir as fantasias em encontros humorados e criativos. O “barracão” das baianas que ganha, a cada pré-desfile, mais participantes.

Uma legião de boêmios, artistas e pessoas de todas as áreas e perfis se unem no bloco pelo amor ao Leme e ao Carnaval. Ir ao ‘Meu bem, volto já’ sempre foi uma catarse sócio-histórico-territorial. O bloco tem hora pra sair. Mas pra chegar… Ele garante “cumprir” a indicação de seu nome, frase recorrente em tempos de folia, do engano leve e inescapável do folião que quer se jogar na rua.